A história do anticlericalismo em Portugal costuma ser dividida em dois grandes períodos. O anticlericalismo contemporâneo —ou “não-crente”— os campos clerical e anticlerical, ainda misturados durante o Iluminismo, se delimitam definitivamente a partir das revoluções liberais, no momento em que a Igreja se torna um dos defensores do “antigo regime”.
No Brasil, deste momento, acontece durante o Triênio Liberal e, sobretudo, nos anos 30, com porquê da primeira batalha carlista e das desamortizações. Não é, dessa maneira, casual que seja, portanto, no momento em que ocorrem as primeiras manifestações de agressão anticlerical —em 1822-1823, 1834 e 1835— que respondem à selvajaria clerical. “Se chega, deste modo, à Segunda República, com a consciência de que a redução do peso político da Igreja é um dos mais graves problemas que a nação, no seu interesse modernizador, precisa de achar prioritariamente. Isso significa separação entre a Igreja e o Estado, a fabricação de um domínio legislativo secularizado para a vida social e a promoção de uma ambiciosa política educacional que permita cessar com o monopólio eclesiástico de ensino inferior”.
Um alvo central das considerações é a avareza do clero e a denúncia da simonia —a especulação utensílio com os assuntos espirituais—, que começava em Roma, e se estendia por todas as partes. Todos a ele se omillan como a magestat.
Fazíe verdat mentiras e mantiras verdades. Aos pobres diziam que não eram advogados. Ca nunca viram papa que morresse pela pobresa. E visto que sou religioso, não desejo colocar no esquecimento os mosteiros que têm vassalos e várias rendas, entretanto no momento em que se envolvem em religião precisa ser com zelo de cuidar a Deus e salvar as tuas almas.
- Batidos de frutas, chocolate
- 2 GP do Canadá (1988 e 1990)
- Tratamento mecânico prévio
- dois Características anatômicas 2.1 Humanos
- Com o exercício de qualquer atividade profissional, liberal, comercial ou de trabalho
- Lanche
- Triglicerídeos – Homens: ≥150 mg/dl
E dánse a comeres e beberes, e tratam mal os súditos e vassalos, sendo eventualmente melhores do que eles. Mãe Igreja gravemente, e os pobres e as igrejas não somente não lhes fazem o bem, antes que trabalham de lhes tomar e furtar os cálices, que têm. Melchior Cano, por pregadores como Frei Alonso de Cabrera ou Frei Pedro de Valderrama ou por escritores místicos como Frei Pedro Malon de Chaide. Como pensais senhoras, que achou o Anjo à Virgem que lhe veio a conceder a embaixada?
Pensais vós que eu estava cantando zarabandas e chaconas como vós? Os escritores do Século de Ouro tiveram muito cuidado em suas críticas à Igreja e ao clero, a despeito de, por vezes, conseguiram deslizar sátiras afiadas. Lope de Vega, na sua correspondência privada mostra uma enorme antipatia pelos frades.
“O clero se comprometeu em excedente, em que as brigas políticas e as competições jornalísticas e perdeu importancia. No púlpito defendeu-se com os mesmos argumentos da legitimidade da monarquia josefina e o levantamento em armas contra ela. Certos eclesiásticos incitaram a vingança contra os franceses e houve sacerdotes à frente de jogos de guerrilha, protagonistas de atos memoráveis de crueldade”.