A Que Dedica O Tempo Livre?

Tudo pode girar em torno da obsessão de que “precisa ou não tem que fazer. Poderia até ampararme no “síndrome Música” pra não reiterar meus desencontros com a pintura de Miquel Barceló. Precisamente é o polvo, o animal que adquire qualidades totêmica-especular para Barceló na sua exposição na galeria Elvira González.

No catálogo vemos páginas de anotações em que expressa o desejo de mimetizarse pulposamente e dedicar-se a ingerir de noite, caranguejos e camarões. Na Mitologia do polvo, Roger Caillois adverte que se trata de um animal casto que uma fatalidade insuperável faz ir por libidinoso. A tinta não camouflage, no caso das pinturitas-acuareladas de Barceló, a insensibilidade de uma existência etérea.

Em toda esta série “carnosa” emerge, de um mar de imensa monotonia, uma intuição de tédio absoluto, como se o recurso da pintura fosse um “dever” que não garante alegria alguma. Assim como que represente em torno de sujeitos em uma barca ou derive pra um arabesco: as obras são anodinas, compostas com indiferença, antecipando inconscientemente um naufrágio com espectador.

Barceló teve momentos menos patéticas, como por exemplo, quando compôs aqueles desertos com um branco em que pulsava alguma coisa pútrido. Teve querencia do avalanche de lama, e isso o levou a cometer alguns projetos direr. Uma de tuas mais singulares despropósitos foi aquele elefante que fazia o pino com a trompa, e até já deu pedorretas na Praça Maior de Salamanca, direito saudação à sua investidura como Doutor Honoris Causa.

O padrão “picassiano” há bastante tempo que caiu a pique, embora os “palmeros barcelonianos” não estão dispostos a deixar de render-se ao professor que, como formou em meados dos anos 90 admirativamente um jornalista, “pesca de polvos com as mãos”. Com os mesmos tentáculos continua dando voltas ao seu “dever pictórico”, com mais perguntas do que acertos. Entre as coisas que garabatea você poderá ler uma lastimoso declaração de que fez “pinturas que não deveria ter feito” para, ao lado, incluir: “Não fiz pinturas que sabia fazer”.

Este “pirralho de ilha” deu braçadas no mar cruel da arte e, a estas alturas, parece que perdeu todo o vigor. “Já não pinto. Repinto, despinto, pospinto. Dias e dias na oficina, fazendo como desfazer puntilla. Depois, no final sim que pinto, depressa e correndo, quase sem claridade”. Pelo menos não se engana. Com tudo, essas obsessões do polvo comprovam um estrato profundo do oceano cultural português, essa fossa profunda em que assentam o seu prestígio múmias como o último Almodóvar ou Alasca e teu corte geek. Barceló não é um mero naufrágio das movimentadas altura podia ser considerado, tem alguma coisa de “clássico” à maneira de Pereiras. No final: “Talvez amanhã seja tarde”. Vida de polvo. Galeria Elvira González. Madrid. C/ Irmãos Álvarez Quintero, 1. Até o dia trinta de março.

O Aconcagua, localizada na província de Mendoza, é com 6960,8 m de altitude no ponto mais alto do mundo fora do Himalaia, e também ser a cimeira de superior altitude dos hemisférios sul e ocidental. O Monte Pissis é a terceira cimeira de superior altura dos hemisférios Sul e Ocidental, com uma altitude de 6795 m.

O Clima pela Patagônia argentina. O Ojos do Salado é o vulcão mais grande do universo, e o segundo pico mais grande do continente. Os oito vulcões mais altos do planeta Terra localizam-se pela cordilheira dos andes, argentina.

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A Quebrada de Humahuaca, um profundo sulco de origem tectónica-fluvial, considerado Patrimônio Mundial da Humanidade. Topo do cerro catedral. Os rios argentinos classificam-se em três bacias ou vertentes: a vertente do Atlântico, a costa do Pacífico e, por último, os pertencentes às várias bacias endorreicas do interior do povo. A vertente do Atlântico é a mais extensa e é composta pela Bacia do Prata, o Sistema Patagônico e uma série de rios menores pela província de Buenos Aires.

A vertente do Pacífico é o de pequeno extensão. Integrada por rios curtos, alimentados pelos degelos e chuvas dos Andes como o Manso em Rio Preto e o Futaleufú em Chubut. No centro e oeste do território há algumas bacias endorreicas, compostas por rios de caudal alterável que se perdem no solo por evaporação ou infiltração ou deságuam nas lagoas interiores ou salinas.