Cristina Igrejas Entrevista Escultora Magazine

Por que titula a tua exposição Metonímia? Deste jeito que o termo necessita de renovador pela hora de rebatizar uma questão que já tinha um nome. Porque tem que enxergar com a metáfora, contudo é outra coisa… A verdade é que o que eu tinha certeza é que não queria que o título fosse somente o meu nome. Talvez. Ou talvez por saturação.

Em todo o caso, o título oferece uma chave a respeito do que se vai enxergar, sem destacar nada de primordial. Como encara esta retrospectiva? Com responsabilidade e com a ilusão de retornar a criar o que imediatamente havia desenvolvido. Voltar a editar os meus trabalhos, montá-los de novo.

A escultura é para mim um espaço, uma reflexão, uma plataforma de onde ativar lugares em que até dessa maneira nada se passava. Onde se esconde a arte? Em que canto do cérebro do artista? Não tenho dúvida que poderá surgir à mente ou nas mãos do criador de várias maneiras.

Cada um vai criando um território poético, que se nutre da própria obra e de inputs provenientes de quanto te rodeia, o que notar, o que você mora ou o que você lê ou fantasiar. No caso de projetos específicos para lugares específicos, incorpora à tua linguagem, suas características e te faz conceber qualquer coisa desigual do que a ideia em bruto. Há que ter em conta o tema; o urbanismo do espaço onde ubicarás o que tens no pensamento.

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Claro; são umas portas. São de deixar passar e têm de ser fechado. É o que me pediu Moneo no momento, no entanto as vi como uma espécie de limiar que separa o cotidiano (da cidade) e o templo do imaginado (o interior do museu).

Não é a porta de acesso principal; é uma porta cerimonial, no entanto proveitoso, e ocorreu-me uma peça que fosse, entretanto que criasse o teu território, sem perder o caráter público. Que possa ser referida bem como.

Como não costumo reforçar experiências, definitivamente não farei mais portas, mesmo que, na verdade, para mim, é uma escultura. Como é que alguém resolve usar-se a isso? Não entendo se isso se resolve. Na verdade, é um grande caminho que percorri. Às vezes, de atração para muitas coisas ou de rejeição de novas. Mas notava-se que interessava-me a cor, a expressão. Barcelona teve muito a ver com isto; eu estava vivendo um tempo lá.

É uma cidade muito aberta e não sentia inexistência do mar; sua proximidade me é fundamental. Depois morei alguns anos na Inglaterra e na Alemanha. De Londres, de Madrid, me interessa o cosmopolitas que são. Me atraem pelo motivo de há pessoas de todas as cores.

Como é que reagiram em casa quando decidiu pendurar a carreira e escolher o que é arte? Meus pais foram sensíveis e se deram conta de que estava a expor a sério; que não era um capricho. Mas não tenho dúvida que uma pessoa do meu lugar pensaria que a minha escolha quem sabe não era a correta, não sei.

Talvez houve mais ansiedade durante o tempo que demorou em encontrar o que queria fazer. Me interessei pelo livro, na filosofia. Então eu comecei a trabalhar o barro com cor porque me atraía muito a pintura e a competência de ilusionismo que tem.