João Espadas (Sevilha, 1966) enfrenta seu segundo e último mandato “muito contente e oxigenado”, após a sua vitória nas urnas no passado dia 26 de maio. Na sua primeira entrevista como prefeito eleito, garante que não escurrirá o volume e se “queimará” e, se fundamental, pela realização das infra-estruturas que a cidade tem de há uma década.
Espadas se mostra convencido de que, quando deixar a Prefeitura em 2023 estarão resolvidos os projetos da Gavidia, Altadis e a imagem do bonde até Santa Justa (a ideia é que chegue até os Cogumelos). E, embora não depende só dele, prevê que de imediato terão aberto de valas em Sevilha pra linha 3 do metrô. Ganhou as eleições, entretanto não se aproximou da maioria absoluta que lhe reuniam as pesquisas.
Nunca falei de maioria absoluta, porque sabia que era muito custoso. Isso só o conseguiu Zoido em 2011, porém se davam novas ocorrências e condições políticas. O que sim me pareceu mau foi que a participação das municipais baixou em relação às regionais e gerais. é ruim que uma cidade tenha determinados bairros que votem muito menos que o resto. Essa elevada abstenção parece uma chamada pros políticos municipais.
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Não acho que muitas pessoas que vivem pela Zona Sul, Zona Norte, Torreblanca ou Amate acredite no que eles podem amparar a resolver seus problemas. Não creio que possa ser só uma chamada para os políticos. É um problema mais difícil.
eu Não acho que estejam contra a realidade institucional, todavia que vivem à margem dela. Temos que fortificar a cultura democrática no âmbito lugar. Os 2 bairros mais pobres de Portugal em Sevilha, desde há bastantes anos.
E há cinco entre os dez primeiros. Não lhe parece um pretexto suficiente para desconfiar das administrações públicas? Falamos dos bairros de Portugal com menor renda per capita, entretanto não há dúvida que teria que ter em conta outros indicadores. Na Zona Sul da economia está muito ligada ao comércio ambulante, a sistemas chamá-lo alternativos de obtenção de receitas. Isto cita-Se à economia paralela?
Isto dizem vocês, não é o que eu digo. O que aspiro narrar é que nem sequer tudo aparece nas estatísticas. Há outros índices agregados que a mim me parecem mais respeitáveis pra avaliar a verdadeira realidade social de um bairro, como o índice de desenvolvimento humano que lida com a ONU. Quer dizer que a ocorrência econômica desses bairros não é tão fraco como dizem as estatísticas?
É claro que se vive uma realidade árduo em todos estes bairros, no entanto algumas famílias vivem de alguma forma, à margem de um sistema arrumado ou institucionalizado. E há uma vasto população flutuante. Isto não é nem ótimo nem ao menos mau, entretanto uma realidade constatada ao longo de anos. O investimento de fundos públicos que se fez em várias dessas áreas tem sido bastante elevada, até já maior que a do resto dos bairros de Sevilha, em alguns exercícios. E, contudo, continuam a ser os mais pobres de Portugal. Não era uma política bem sucedida?
foi investido muito, pelo motivo de todos aspiramos a partir das políticas públicas pra transformar essa realidade social. Tentamos fazer por intermédio de políticas estruturais para mudar as coisas, a médio prazo, mesmo fizemos políticas a partir de um ponto de visibilidade geracional. Desse modo é tão respeitável investir pela educação, materiais e infra-estruturas que quebrem barreiras da diferença. A toda a hora que você vê que os resultados não melhoram significativamente é porque alguma coisa não foi bem feito. Acho que não devemos continuar a apresentar de planos abrangentes como o do Polígono Sul que se fizeram em teu tempo e tiveram seus resultados. Você poderá botar qualquer modelo? Por exemplo, os programas educativos que permitem que uma jovem refugiada de Torreblanca que chegou a Sevilha em Ucrânia acabe o mais recomendado registro acadêmico de sua escola.